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sábado, 28 de agosto de 2010

Leitura


A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo múltiplas finalidades. Aquisição da Leitura

Segundo Zina (1997) a leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Em que, no início do processo de aprendizagem da leitura, a criança deverá diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Quando a criança entra em contato com as palavras, deve então diferenciar visualmente cada letra que forma a palavra, associando-a a seu respectivo som, para a formação de uma unidade lingüística significativa. Neste processo inicial da leitura, em que a criança visualiza os símbolos, fazendo a associação entre a palavra impressa e som, define-se decodificação. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a decodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante, prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata. Pois quando esta apenas decodifica e não compreende, não se pode afirmar que houve leitura.

Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de literacia, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas capacidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.

A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.

Segundo Fanny Abramovich, é por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra ótica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem caráter de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didática, que é outro assunto (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).

Dois bons motivos para se ler (entre tantos outros):

  • Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade neurológica. A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. == Ver também ==

Na Segunda Guerra Mundial, o cerco nazista à cidade russa de Stalingrado (atual São Petersburgo) por quase um ano, privou seus habitantes de meios alimentares vindo de fora. Na ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura por entre a população, como forma de fazer "esquecer" a fome que passavam.

Objetivismo


Objetivismo é a filosofia identificada pela autora e filósofa Russa-Americana Ayn Rand. O Objetivismo afirma que a realidade existe independente da consciência, que o homem tem contato direito com a realidade através dos seus sentidos, que ele pode ter conhecimento objetivo através do processo de formação de conceitos, da lógica dedutiva e indutiva, que o objetivo moral da vida do homem é atingir sua própria felicidade ou interesse rational, que o único sistema social consistente com esta moralidade é um que respeite os direitos do homem à sua vida, liberdade, propriedade e busca à felicidade, ou seja, capitalismo laissez-faire, e que a função da arte na vida do homem é transformar suas idéias metafísicas mais abstratas, reproduzindo seletivamente a realidade, em forma física.

O nome Objetivismo vem do princípio que o conhecimento e valores humanos são objetivos: eles não são criados pelos pensamentos que alguém tem, mas determinados para natureza da realidade, para serem descobertos pelo homem. Rand disse que ela escolheu este nome porque o seu termo preferido para uma filosofia baseado na primazia da existência - existencialismo - já havia sido usado.