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Curso online de Administração do Tempo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Persistence

Persistence is a constant and firm idea of something you want to do, even in the presence of discomfort or difficulty.

Persistence is a fundamental reason for success, because it strengthens the will and attitude of the people. Being persistent is not an easy task - it is normal to want to give up and barriers. The routine, discouragement and fear of change contribute to aggravate the difficulties.
Stubbornness, or perseverance in pursuit of a goal, is a key factor for the success of any business, individual or collective. It is very easy (and comfortable), but counterproductive, leaving a job in the middle, when difficulties arise, sometimes even very large, but require that persons higher application rate, effort, talent or just persistence.

Depression is a very common trend, but it reflects laziness and general lack of defined goals. It is an attitude to be fought with discipline and with a clear vision of the goal that you want to achieve. It is, moreover, the behavior of most people (the losers, of course), hoping that others meet their needs and wishes, for free, without needing to give any consideration.

Obstinação

Obstinação

A obstinação, ou seja, a perseverança na busca de um objetivo, é fator primordial para o sucesso de qualquer empreendimento, individual ou coletivo. É muito fácil (e cômodo), embora contraproducente, abandonar uma tarefa pelo meio, quando surgem dificuldades, às vezes sequer muito grandes, mas que exigem das pessoas maior dose de aplicação, de esforço, de talento ou apenas de persistência.

O desânimo é uma tendência bastante comum, mas que reflete comodismo e em geral falta de objetivos definidos. É uma atitude a ser combatida com autodisciplina e com uma visão clara da meta que se quer atingir. É, aliás, o comportamento da maioria das pessoas (das perdedoras, evidentemente), que esperam que os outros atendam os seus desejos e necessidades, de graça, sem que precisem dar nenhuma contrapartida.

Feio, porém, não é fracassar, mas não haver sequer tentado ser vencedor. Alguns obstáculos, à primeira vista, assumem o aspecto de intransponíveis, embora raros o sejam de fato. Isto, é claro, se o objetivo visado for factível. Ou seja, desde que não extrapole para o terreno da fantasia, do sonho inconseqüente, da impossibilidade física, intelectual ou material. Mesmo nestes casos, o homem tem sabido, no correr da história, superar limites.

Outro fator amiúde citado pelas pessoas como fundamental para o sucesso é a chamada "sorte". E o que vem a ser esse conceito tão vago, com tantos significados, e que costumo denominar de "acaso?" São as chances que aparecem, na hora certa e que, quando aproveitadas, podem reverter situações adversas. É o inesperado, que nos livra de riscos e que evita, em muitos casos, a própria morte. É o aleatório agindo a nosso favor. É estar na hora certa, no local adequado e atento o suficiente para usufruir a oportunidade.

Lester Thurow, em seu livro "The Future of Capitalism", observa: "A moral da história é que é importante ser esperto, é ainda mais importante ter sorte, mas ainda mais importante é ser obstinado". A obstinação consegue reverter situações aparentemente impossíveis e opera "milagres". É uma poderosa arma para superar as adversidades de toda a sorte, das financeiras às familiares, passando pelos fracassos profissionais, mais comuns do que se pensa. Quantos indivíduos, que são "feras" nos tempos de escola, detentores das melhores notas da classe, primeiros colocados em vestibulares e que ao exercerem a profissão para a qual se prepararam com tamanho empenho, acabam frustrando expectativas (próprias e de terceiros)!

Aliás, essa parece ser mais a regra do que a exceção. Dificilmente vemos as "promessas" dos bancos escolares vingarem nas profissões que escolheram. Porque apenas a preparação acadêmica é insuficiente para garantir o sucesso. O reverendo norte-americano Norman Vincent Peale revela: "tenho observado, no correr dos anos, que a adversidade ou engrandece a pessoa ou a diminui. Nunca deixa como era antes".

Os que sabem extrair lições dos fracassos, independente do fator sorte, em geral revertem situações aparentemente de desvantagem e logram grandes feitos. Obtêm ou fortuna, ou fama, ou satisfação pessoal, dependendo do(s) objetivo(s) que impuseram em suas vidas. A maioria, no entanto, tende à auto-flagelação diante de insucessos.

Os consultórios dos psiquiatras e psicanalistas andam repletos de neuróticos, viciados, deprimidos, com complexo de culpa ou de inferioridade. Foram "diminuídos" pelas adversidades (quando não massacrados por elas). Não souberam, ou não quiseram, ou não puderam perseverar. Em casos assim, a "sorte" nada resolve, até porque não costuma ser contínua, mas um evento raro, quando não único em uma vida.

O desânimo, no entanto, ainda não é o pior que pode acontecer a alguém e o levar ao fundo do poço. O pensador norte-americano Harry Emerson Fosdick aponta um inimigo ainda mais mortal: "É melhor desanimar do que se conformar", destaca. O conformismo diante de qualquer condição (mesmo as favoráveis) ou situação é o caminho mais curto para a acomodação. Daí para a mediocridade é apenas um passo.

A perseverança é o antídoto também contra a conformação. Roger William Riis observa que o ser humano tem poderes com os quais sequer atina. Destaca: "Sempre que enfrenta um obstáculo intransponível, o homem se atira ao trabalho e acaba por sobrepujá-lo. Se há limites para ele, ignoro onde ficam. Mas não acredito que haja. Vejo o homem como um filho do universo que tem como herança a eternidade. Acho-o maravilhoso, sou seu devotado entusiasta. E positivamente me orgulho de fazer parte da raça humana". Eu também. Em especial dos empreendedores, dos esforçados, dos entusiastas, dos obstinados...

Conquiste seu lugar ao sol

A crise pega como uma praga. Basta ficar atento às notícias. Ela está por todo lado, causando medo, insegurança, desânimo. A insegurança pode comprometer nossa percepção, fazendo-nos ver apenas pontos negativos e ameaças. Acreditando na crise, vamos repetindo o que os outros dizem: está difícil, nenhuma área vai escapar, meu emprego logo estará comprometido. É importante se manter bem informado, porém mais importante é se manter equilibrado emocionalmente.
Pense em outra forma de ver o cenário atual, começando por olhar para você. Como está sua percepção a respeito de você mesmo? Como está enxergando o mundo à sua volta? A despeito do cenário ameaçador, você pode encontrar na crise boas oportunidades de manter seu trabalho ou, acredite, você poderá até mesmo conseguir trabalho melhor.
As pessoas temem o desemprego, pois atualmente o trabalho é mais que um modo de ganhar a vida, é uma forma de inserção social. Ele faz parte da vida do ser humano, que se sente realizado, capaz e útil à sociedade. Sem trabalho, a pessoa é percebida como incompetente ou preguiçosa.
O trabalho não acaba, o que ocorre é que as oportunidades se deslocam, mudam de lugar. Se uma área está saturada, certamente outras áreas estão demandando mão-de-obra. Atento a essa dinâmica, o profissional não deve esperar que seu emprego seja ameaçado; pode buscar oportunidades antes que o problema apareça. Vejam o que ocorre hoje no comércio: inúmeros estabelecimentos funcionam 24 horas. Anos atrás, isso não ocorria. Começou a funcionar assim quando as pessoas passaram a fazer compras fora do horário comercial. O mundo do trabalho se adapta ao nosso estilo de vida.
É preciso quebrar paradigmas, pensar de maneira diferente. Se a sociedade muda, a forma de trabalhar muda, as empresas mudam, os profissionais também precisam mudar. Se as oportunidades se deslocam, nosso pensamento também deve se deslocar, respeitando nosso jeito de ser, nosso perfil, nossos sonhos. Se estivermos abertos para novas oportunidades, teremos mais chances de percebê-las e aproveitá-las. Nosso coração não deseja aquilo que nossos olhos não veem.
A seguir, algumas dicas sobre como transformar ameaças em oportunidades:

1) Faça uma autoavaliação. Conheça seus pontos fortes e seus pontos fracos.

2) Defina aonde quer chegar. Se não souber para onde quer ir, nenhum vento será favorável.

3) Invista nos seus pontos fortes. Não perca tempo tentando ser bom em tudo. Seja ótimo em algumas áreas.

4) Faça sempre o seu melhor. Em momentos de crise, não há chance para os medíocres.

5) Não faça nada de que possa sentir vergonha ou se arrepender. A crise passa, você fica.

6) Informe-se sobre o mercado. Há áreas em crise e outras em crescimento.

7) Invista em uma rede de relacionamentos. Deixe que vejam seu brilho. Amigos, parentes, colegas de trabalho, toda pessoa que conhecer pode fazer parte de sua rede de relacionamentos. Procure mentores, pessoas com quem você possa aprender.

8) Aproxime-se da área de interesse. Estude, leia, participe de eventos, informe-se.

9) Saia do lugar-comum. Raridade traz oportunidade.

10) Seja um empreendedor de você mesmo. Acredite no seu sonho e faça tudo com paixão.

Como bem disse o filósofo Mário Cortella: “Para ir da oportunidade ao êxito é preciso enfrentar os medos de mudança, romper com o mesmo e ter capacidade de se antecipar”.